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Melhorando a reabilitação pós-AVC com terapia personalizada baseada em sistema de computador

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Melhorando a reabilitação pós-AVC com terapia personalizada baseada em sistema de computador

Uma terapia baseada em computador pode potencialmente ajudar no acidente vascular cerebral sobreviventes recuperam alguns movimentos nas mãos.

Um novo estudo no sul da Austrália avaliou a eficácia de um sistema de interface cérebro-computador (BCI) na redução da fraqueza nos braços e mãos após um derrame.

CONCLUSÕES

O estudo recrutou 12 sobreviventes de AVC crônico em todo o estado que tinham mobilidade limitada do braço, mas mantinham uma mente afiada. Eles passaram por 18 treinamentos de neurofeedback sessões usando um sistema BCI da RehabSwift, uma empresa de tecnologia médica incubada no ThincLab da Universidade de Adelaide.

O sistema RehabSwift aprovado pela Therapeutic Goods Administration consiste em uma touca especial que captura a atividade cerebral do usuário e um par de exoesqueleto mãos que traduzem os movimentos imaginados dos dedos. Quando um usuário imagina mover os dedos, o capacete captura sua atividade cerebral, que um algoritmo de computador traduz em comandos para as mãos biônicas do usuário fazerem seus dedos se moverem fisicamente.

O sistema BCI personaliza a reabilitação de AVC identificando a melhor parte do cérebro do usuário para focar o treinamento, selecionando a frequência ideal de ondas cerebrais e ajustando o tempo entre imaginar um movimento e receber o feedback.

Baseado em descobertas publicado no PNAS Nexus da Oxford University Press, a terapia baseada em BCI demonstrou melhora “notável” no movimento da mão e uma redução “clinicamente significativa” no comprometimento do braço e da mão pós-AVC, com efeitos durando até seis semanas. A pesquisa considerou os tempos de reação dos participantes, comprometimento sensório-motor, desempenho funcional dos membros superiores, força de pinça e preensão e objetivos pessoais.

POR QUE ISSO IMPORTA

“O AVC frequentemente resulta em deficiências motoras debilitantes, sendo o mais comum o envolvimento dos membros superiores, o que impacta a qualidade de vida e a independência de um indivíduo. Apesar de completar terapias convencionais, um número significativo de sobreviventes de AVC enfrenta dificuldades contínuas para recuperar a função motora completa”, observaram os autores do estudo.

O estudo deles tem comprovado o potencial de um sistema BCI para facilitar a recuperação do movimento das mãos entre sobreviventes de AVC. “Os resultados indicam que o sistema personalizado [BCI] a terapia ajuda a reconectar e restaurar as vias neurais do cérebro, que são danificadas como resultado do derrame”, disse Mathias Baumert, coautor sênior do estudo e professor associado da Escola de Engenharia Elétrica e Mecânica da Universidade de Adelaide.

Os pesquisadores agora buscam expandir sua coorte de estudo, com o objetivo de investigar mais a fundo os efeitos de longo prazo da terapia baseada em BCI e determinar sua viabilidade como tratamento padrão.

RESUMO DO MERCADO

Sistemas vestíveis foram desenvolvidos e testados nos últimos anos para facilitar a reabilitação de pessoas que sofreram derrame. Startup de Cingapura SynPhNeque recebeu US$ 4 milhões em financiamento da Série A em março, afirma oferecer o primeiro sistema vestível conectado do mundo que treina simultaneamente o cérebro e os músculos para auxiliar na recuperação de derrames.

Pesquisadores da Universidade Politécnica de Hong Kong inventaram tornozelo pé e membro superior robôs de reabilitação vestíveis para auxiliar no treinamento de recuperação de pacientes com derrame.

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