“Era importante que o Quadribol parecesse perigoso, que parecesse rápido e que — por falta de uma palavra melhor — parecesse legal”, disse Columbus. “Você queria que cada criança que visse o filme dissesse: ‘Esse seria meu esporte favorito, se eu pudesse praticar algum esporte.’ Meu sonho seria ter a sensação que temos no brinquedo temático da Warner Bros. que temos no Universal Studios, onde você está realmente em uma vassoura com Harry. Eu adoraria ter conseguido fazer isso no ano 2000.”
A NFL acabou sendo a comparação perfeita, já que “A Pedra Filosofal” retrata o Quadribol como um jogo brutal e violento, onde todos os envolvidos provavelmente deveriam usar capacete. O som e a visão de crianças sendo atingidas por balaços invocam o mesmo estremecimento simpático de quando um jogador de futebol é derrubado com muita força. “Meu designer de som Martin Cantwell achou que seria uma ótima ideia gravar sua voz para o balaço”, disse o editor de som supervisor do filme, Eddy Joseph, “Aquele somzinho estranho e desagradável — a ideia dele como o Diabo da Tasmânia — era ele.”
Embora os efeitos especiais do primeiro filme não resistam ao escrutínio, o primeiro jogo ainda mantém uma sensação de admiração forte o suficiente para ser divertido de assistir hoje. Como a NFL, as regras do Quadribol são longas e complicadas, quase sem sentido para os olhos de um novato, mas suas reviravoltas ainda fazem com que seja emocionante assistir. Não foi fácil dar vida a esse novo esporte na tela, mas Columbus e o resto de sua equipe de alguma forma conseguiram.
