Celine Dion fez um retorno triunfante na sexta-feira com uma apresentação muito pública: encerrando o Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris de a torre Eiffel.
Quase dois anos depois de revelar sua diagnóstico da síndrome da pessoa rígidaDion cantou “Hymne à l’amour” (“Hino ao Amor”) de Edith Piaf como o final do espetáculo de aproximadamente quatro horas. Sua aparição foi provocada por semanas, mas os organizadores e os representantes de Dion se recusaram a confirmar se ela estava se apresentando.
Em uma página dedicada às contribuições da Dior para a cerimônia de abertura, o guia de imprensa se referiu a “uma estrela mundial, para um final puramente grandioso e soberbamente cintilante”.
Dion esteve ausente do palco desde 2020, quando a pandemia do coronavírus forçou o adiamento de sua turnê para 2022. Essa turnê acabou sendo suspensa após seu diagnóstico.
O raro distúrbio neurológico causa rigidez muscular e espasmos musculares dolorosos, que estavam afetando a capacidade de Dion de andar e cantar. Em junho, na estreia do documentário “I Am: Celine Dion”, ela disse à Associated Press que retornar exigia terapia, “física, mental, emocional e vocalmente”.
“Então é por isso que demora um pouco. Mas é exatamente por isso que estamos fazendo isso, porque eu já estou um pouco para trás”, ela disse então.
Mesmo antes do lançamento do documentário, Dion havia dado passos em direção a um retorno. Em fevereiro, ela fez outra aparição surpresa, no Grammy Awards, onde apresentou o prêmio final da noite para uma ovação de pé.
Para a apresentação de sexta-feira, a roupa de pérolas de Dion foi desenhada pela Dior. Falando na televisão francesa, a diretora de design e figurino para cerimônias do comitê organizador de Paris, Daphné Bürki, relembrou o entusiasmo de Dion pela oportunidade.
“Quando ligamos para Celine Dion há um ano, ela disse sim imediatamente”, disse Bürki.
Dion é, na verdade, franco-canadense — ela é originalmente de Quebec — mas tem uma forte conexão com a França e as Olimpíadas. A primeira língua de Dion é o francês, e ela dominou as paradas na França e em outros países de língua francesa.
Ela também venceu o Eurovision Song Contest de 1988 com uma canção em francês, representando a Suíça. E no início de sua carreira em inglês — mesmo antes de “My Heart Will Go On” de “Titanic” — ela foi escolhida para cantar “The Power of The Dream”, a canção-tema das Olimpíadas de Atlanta de 1996.
A escolha da música de Dion também evocou uma conexão esportiva: Piaf a escreveu sobre seu amante, o boxeador Marcel Cerdan. Cerdan morreu logo depois que ela escreveu a música, em um acidente de avião.