Washington nunca viu uma semana como essa. No domingo, o presidente Joe Biden se retirou da corrida presidencial. Na terça-feira, sua vice-presidente, Kamala Harris, pegou a tocha e estava na trilha da campanha.
O ritmo em que essa história se desenrolou na mídia dos EUA deixou os comentaristas liberais ofegantes. Eles rapidamente dispensaram suas críticas a Biden por se apegar egoisticamente ao poder e começaram a elogiá-lo por sua mudança altruísta de coração. O que vem a seguir agora que Harris é a provável indicada?
Colaboradores:
Alex Shephard – Editor sênior, The New Republic
Sabrina Siddiqui – repórter da Casa Branca, The Wall Street Journal
Akela Lacy – Repórter de política, The Intercept
No nosso radar
Em Bangladesh, houve uma resposta pesada aos protestos centrados na Primeira-Ministra Sheikh Hasina, seu governo e corrupção. Meenakshi Ravi analisa as restrições de mídia e o apagão de comunicações imposto pelo estado.
Durante meses — até anos — grande parte da grande mídia dos EUA minimizou ou ignorou o óbvio — os sinais inconfundíveis do declínio cognitivo de Biden.
Um comentarista que pode dizer com justiça que discordou da opinião geral e viu isso acontecer é Cenk Uygur. O apresentador do The Young Turks falou conosco sobre por que a mídia liberal errou nessa história.
Apresentando
Cenk Uygur – Co-criador e apresentador, The Young Turks