A Guarda Revolucionária paramilitar do Irã disse que o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerã.
Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelo assassinato, mas as suspeitas recaíram imediatamente sobre Israel, que prometeu matar Haniyeh e outros líderes do Hamas pelo ataque do grupo em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas e fez cerca de 250 reféns.
A declaração do Irã não deu detalhes sobre como Haniyeh foi morto. O New York Times foi o primeiro a relatar o incidente.
A televisão estatal iraniana noticiou sua morte na quarta-feira de manhã, e analistas imediatamente começaram a culpar Israel pelo ataque.
O próprio Israel não comentou imediatamente, mas geralmente não o faz quando se trata de assassinatos realizados pela agência de inteligência Mossad.
Israel é suspeito de conduzir uma campanha de assassinatos que dura anos, tendo como alvo cientistas nucleares iranianos e outros associados ao seu programa atômico.
Haniyeh, o líder político geral do Hamas, não estava em Gaza há anos e passa a maior parte do tempo no Catar, onde o Hamas tem seu principal escritório político fora de Gaza. Mas acredita-se que alguns dos líderes mais antigos do Hamas ainda estejam em Gaza, e eles permanecem na lista de procurados de Israel.
No topo da lista está Yahya Sinwar, principal líder do Hamas na Faixa de Gaza e um dos fundadores da ala militar do grupo na organização terrorista, as Brigadas Al-Qassam.
Em sua campanha desde então, Israel matou mais de 39.360 palestinos e feriu mais de 90.900, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, cuja contagem não diferencia entre civis e combatentes.