Entre outros recordo-me de dois ditos que são para aqui chamados e que são contrariados pelos produtores que hoje escolhi: “É preciso dançar conforme a música” e outro que diz “albarda-se o burro à vontade do dono”. O que está aqui em causa são as modas do vinho, modas essas que alguns deitam ao lixo. E bem! Existem neste negócio tipos variados de produtores que jogam em diferentes campeonatos: os que apostam nas grandes superfícies e cujas produções são às centenas de milhares ou milhões de garrafas; outros, um pouco mais modestos, que andam pelas dezenas de milhares e outros que se dirigem no sentido totalmente oposto, apontando para franjas marginais de consumidores que gostam da diferença e que até não se importam de pagar mais por vinhos tortos e bicudos. Para não deixar fugir a modernidade, até há quem se preste a figuras tristes, mas, como diria Diácono Remédios, “não havia necessidade”.