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Zelensky pede “mais armas” aos aliados, Comissão Europeia aprova apoio adicional para o inverno ucraniano: o 926.º dia de guerra

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O Presidente ucraniano pediu “mais armas” aos países aliados para expulsar as forças russas do território ucraniano. “Precisamos de mais armas para repelir as forças russas do nosso país, especialmente na região de Donetsk”, no leste, declarou Volodymyr Zelensky durante uma reunião com os representantes dos países que apoiam a Ucrânia, na base aérea norte-americana de Ramstein, no oeste da Alemanha.

No final do encontro, o secretário da Defesa norte-americano descartou a possibilidade de os Estados Unidos autorizarem expressamente a Ucrânia a usar as armas de longo alcance que estão a enviar para atacar alvos em território russo. “Já tivemos antes esta discussão sobre tanques e outras capacidades. Em cada uma dessas vezes, salientámos que não se trata de uma coisa, mas sim da combinação de capacidades e da forma como estão integradas”, afirmou Lloyd Austin.

O chanceler alemão aproveitou a reunião em solo alemão para vincar o apoio dado pelo país à Ucrânia. “A Alemanha é e continuará a ser o mais forte apoiante da Ucrânia na Europa. Apoiaremos a Ucrânia durante o tempo que for necessário”, escreveu Olaf Scholz na rede social X.

A Comissão Europeia aprovou uma ajuda adicional de 40 milhões de euros para apoiar os ucranianos em situação vulnerável a prepararem-se para o inverno, perante os recentes ataques russos contra infraestruturas de energia. “Juntamente com os seus parceiros humanitários, a União Europeia pretende reparar os edifícios danificados, assegurar a eletricidade e o aquecimento e fornecer abrigo às pessoas mais necessitadas”, lê-se no comunicado.

Outras notícias do dia:

⇒ O Presidente ucraniano chegou à cidade de Cernobbio, no norte de Itália, onde vai participar no Fórum Ambrosetti, um encontro político e económico que reúne líderes mundiais para abordar temas como a guerra na Ucrânia. Espera-se também que Volodymyr Zelensky se encontre com importantes responsáveis ​​do setor empresarial italiano e com a primeira-ministra, Giorgia Meloni.

⇒ O secretário-geral da NATO apelou à China para que deixe de apoiar a guerra da Rússia na Ucrânia, considerando que a ajuda de Pequim tem sido um fator significativo para a continuação do conflito. “A China tornou-se um facilitador decisivo da guerra da Rússia contra a Ucrânia. É a China que permite a produção de muitas das armas que a Rússia utiliza”, afirmou Jens Stoltenberg aos jornalistas em Oslo.

⇒ O Provedor de Justiça ucraniano pediu a intervenção das Nações Unidas e da Cruz Vermelha para “forçar a Rússia a cumprir as normas do direito internacional”, após um vídeo de uma suposta execução de um soldado de Kiev. “Um vídeo que apareceu ‘online’ mostra os ocupantes a disparar sobre alguém que é presumivelmente um prisioneiro de guerra ucraniano”, escreveu Dmytro Lubinets no Telegram.

Volodymyr Zelensky em Villa d’Este, Itália

Matteo Canto / Z14

Guerra na Ucrânia

⇒ O Kremlin ameaçou restringir a atividade dos meios de comunicação norte-americanos ainda presentes na Rússia em retaliação pelas sanções anunciadas na quarta-feira contra órgãos russos. “Não pode haver medidas de contrapartida, pois não existe uma agência de notícias estatal nos Estados Unidos, nem um canal de televisão estatal. Mas, é claro, haverá medidas que constituirão restrições de transmissão para os seus meios de comunicação”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.

⇒ As forças russas lançaram durante a madrugada um total de 44 drones contra 13 das 24 regiões ucranianas. As defesas aéreas ucranianas conseguiram abater dois, segundo a força aérea da Ucrânia. Os drones foram lançados a partir da região russa de Kursk, do território de Primorsko-Akhtarsk e da península ocupada da Crimeia.

⇒ O Reino Unido vai fornecer 650 sistemas de mísseis ligeiros multifunção (LMM) à Ucrânia para reforçar as capacidades de defesa aérea do país, informou o Ministério da Defesa britânico em comunicado. O pacote de defesa aérea está avaliado em 162 milhões de libras (cerca de 192 milhões de euros).

Pode recordar o essencial do dia anterior aqui.

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