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Escrito por:
dpa
Depois da plataforma online Em um comício no Dia da Independência do Brasil na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro pediu o impeachment de Moraes. Ele chamou o juiz da Suprema Corte de “ditador”.
No dia 30 de agosto, Moraes determinou o fechamento do X no país sul-americano. Ele acusa o serviço sucessor do Twitter de não tomar medidas decisivas contra a propagação de discursos de ódio e notícias falsas. O proprietário do X, Elon Musk, que agora representa posições politicamente de direita, se vê como um defensor da liberdade de expressão e acusa Moraes de censura.
O juiz ordenou que X bloqueasse as contas de ativistas extremistas de direita que espalham teorias da conspiração e desinformação. Musk descreveu isso como ilegal, mas a plataforma norte-americana não atendeu ao pedido – e não pagou a multa. O bilionário também perdeu o prazo para nomear um representante legal de X no Brasil.
Bolsonaro pede anistia para apoiadores condenados
Em abril, Moraes já havia iniciado uma investigação contra o próprio Musk por obstrução à justiça e incitação ao crime. Bolsonaro então realizou um comício “em defesa da liberdade de expressão” diante de milhares de apoiadores na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Em particular, durante o mandato de Bolsonaro (2019-2022), os apoiantes do chefe de Estado de direita organizaram campanhas difamatórias contra adversários políticos e espalharam desinformação e discursos de ódio nas redes sociais. Diz-se que um chamado gabinete de ódio no gabinete presidencial de Bolsonaro organizou campanhas difamatórias contra adversários políticos e semeou dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
Na manifestação de sábado, o ex-chefe de Estado também pediu repetidamente a anistia para seus apoiadores, condenados à prisão pelo ataque ao distrito governamental de Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Há também diversas investigações em andamento contra Bolsonaro. A polícia acusa o ex-militar, entre outras coisas, de estar envolvido em planos golpistas para se manter no poder após a derrota eleitoral em outubro de 2022. Ele não poderá mais ocupar cargos públicos até 2030.
O segundo real