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Zelensky quer apresentar "plano para a vitória" a Biden, China e Brasil partilham plano de paz: o 933.º dia de guerra

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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que irá encontrar-se com o homólogo norte-americano, Joe Biden, ainda este mês, para lhe apresentar “um plano de vitória” da Ucrânia contra a Rússia.

“O nosso encontro com o Presidente Biden está agendado para este mês. Vou apresentar-lhe um plano para a vitória. Um conjunto de soluções interligadas que darão à Ucrânia poder suficiente, coisas suficientes, para colocar esta guerra no caminho da paz”, disse numa conferência em Kiev.

Em dificuldades no terreno, confrontada com uma vasta ofensiva no leste, a Ucrânia pede ao Ocidente que a autorize a atacar alvos militares em solo russo e que a ajude a abater mísseis apontados ao seu território.

Vladimir Putin

Contribuinte

Guerra na Ucrânia

Zelensky marcou para Kiev a apresentação do seu plano para acabar com a guerra numa cimeira de paz em novembro, para a qual a Rússia deverá ser convidada. Biden e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, deverão manter esta sexta-feira conversações sobre o assunto.

Já a China afirmou que o plano de paz que apresentou em conjunto com o Brasil para resolver a guerra na Ucrânia tem como objetivo “reduzir as tensões” e “evitar a expansão do conflito”. A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, disse que o consenso de seis pontos alcançado com o Brasil “centra-se na urgência de arrefecer” o conflito.

“O consenso enfatiza o cumprimento de três princípios-chave para o desanuviamento: evitar a expansão do conflito, prevenir a escalada da guerra e não atiçar as chamas do conflito”, disse Mao. A China e o Brasil foram duas das dezenas de nações em desenvolvimento que não assinaram o comunicado final da cimeira de paz apoiada pela Ucrânia, realizada na Suíça, em junho passado.

Outras notícias que marcaram o dia:

⇒ A Rússia condenou a entrega de seis helicópteros russos de combate a incêndios à Ucrânia pelo Governo português, concluída no final da semana passada. “Consideramos que a transferência destas aeronaves para o regime de Kiev é mais um passo hostil em relação ao nosso país”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, citada pela agência noticiosa Efe.

⇒ Zelensky anunciou o regresso à Ucrânia de 49 prisioneiros de guerra detidos pela Rússia, incluindo antigos combatentes da Azovstal, a siderurgia sitiada pelo exército russo em Mariupol (sudeste) na primavera de 2022. “Quarenta e nove ucranianos [militares e civis] regressaram a casa”, declarou o chefe de Estado ucraniano na rede social Telegram.

⇒ O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Choigou, foi recebido na Coreia do Norte pelo líder Kim Jong-Un, no âmbito da “continuação de um diálogo estratégico”, anunciaram as autoridades russas. “Os encontros em Pyongyang decorreram numa atmosfera excecionalmente amigável e de confiança”, declarou o Conselho de Segurança russo em comunicado. Os dois países estão empenhados numa aproximação desde que Moscovo lançou o seu ataque à Ucrânia, com o Ocidente a acusar a Coreia do Norte de fornecer armas à Rússia.

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