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EUA e Reino Unido alarmados com possível acordo nuclear entre Rússia e Irão

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O primeiro-ministro britânico Keir Starmer visitou pela segunda vez os Estados Unidos desde que tomou posse em julho. A primeira viagem, para marcar presença no 75º aniversário da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aconteceu poucos dias depois de se tornar chefe de Governo. Agora, esta viagem teve contornos bem mais dramáticos.

Segundo o “O Guardião”o Reino Unido e os Estados Unidos receiam que a Rússia tenha partilhado segredos nucleares com o Irão em troca de Teerão fornecer a Moscovo mísseis balísticos para bombardear a Ucrânia.

Durante esta cimeira em Washington, na sexta-feira, Keir Starmer e o presidente dos EUA, Joe Biden, reconheceram que os dois países estavam a reforçar a cooperação militar, numa altura em que o Irão está a enriquecer urânio suficiente para completar o seu objetivo de longa data de construir uma bomba nuclear.

Fontes britânicas citadas pelo jornal indicaram que foram manifestadas “preocupações” entre os dois líderes sobre o comércio de tecnologia nuclear por parte do Irão, havendo a suspeita de que a aliança entre Teerão e Moscovo seja cada vez mais “profunda”.

Na terça-feira da semana passada, Antony Blinken, o secretário de Estado norte-americano, fez um aviso semelhante durante uma visita a Londres para uma cimeira com o seu homólogo britânico, David Lammy. A Rússia está a partilhar tecnologia que o Irão procura – esta é uma via de dois sentidos – incluindo questões nucleares, bem como algumas informações espaciais”, disse Blinken, acusando os dois países de se envolverem em “atividades desestabilizadoras” que “semeiam uma insegurança ainda maior em todo o mundo”.

Ainda segundo o “The Guardian”, a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha alertaram na semana passada para o facto de as reservas de urânio altamente enriquecido do Irão “continuarem a aumentar significativamente, sem qualquer justificação civil credível” e de o país ter acumulado quatro “quantidades significativas” que poderiam ser utilizadas para fabricar uma bomba nuclear.

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