É difícil encontrar quem não concorde com a promessa do Governo de construir 59 mil habitações até 2030, em vez das 26 mil inicialmente prometidas pelo Executivo anterior, liderado por António Costa.
Representantes dos promotores imobiliários, da construção civil, da mediação imobiliária e do urbanismo contactados pelo Expresso são unânimes na apreciação positiva do anúncio governamental feito na semana passada, pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro e pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.
Há, no entanto, algum ceticismo quanto ao impacto que esta medida, por si só, possa ter nos preços da habitação que, por serem elevados, continuam a afastar do mercado os mais jovens e os mais carenciados e a obrigar muitas famílias a optarem pelas periferias das cidades em vez dos centros urbanos.
