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A cimeira da ONU adoptou um pacto para o futuro, o primeiro-ministro Golob também esteve lá

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As Nações Unidas adoptaram hoje um pacto para o futuro para enfrentar os desafios do século XXI, desde os conflitos armados às alterações climáticas e ao respeito pelos direitos humanos. Nele, os líderes comprometeram-se, entre outras coisas, a reforçar o multilateralismo, a reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a respeitar a Carta das Nações Unidas.

No pacto, os líderes comprometeram-se a fortalecer o sistema multilateral e a proteger as necessidades e interesses das gerações atuais e futuras. “Acreditamos que existe um caminho para um futuro melhor para toda a humanidade”, lê-se no documento, que inclui 56 medidas, incluindo compromissos para manter a paz e respeitar a Carta das Nações Unidas.

No início da cerimônia, o Vice-Ministro das Relações Exteriores da Rússia pediu inesperadamente para falar Sergei Vershinin e solicitou uma alteração adicional no texto. “Se a nossa alteração não estiver incluída no texto do pacto, também nos distanciaremos do acordo sobre este documento”, afirmou. Queixou-se de que os países que não estavam satisfeitos com o acordo não tiveram a oportunidade de novas negociações.

No entanto, os países conseguiram impedir a manobra russa através de medidas processuais, já que 143 países votaram para ignorar a proposta russa.

O pacto contém também um apelo à reforma das instituições financeiras internacionais e do Conselho de Segurança da ONU, atualmente presidido pela Eslovénia, e à renovação dos esforços para combater as alterações climáticas, promover o desarmamento e orientar o desenvolvimento da inteligência artificial, noticia a agência de notícias francesa AFP.

Embora o texto contenha alguns compromissos importantes, segundo analistas e diplomatas, não é um documento revolucionário, cuja adoção o Secretário-Geral da ONU António Guterres originalmente solicitado. Alguns descreveram-no como morno e os países em desenvolvimento, em particular, exigiram compromissos mais concretos relativamente às reformas das instituições financeiras internacionais.

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