Aqueles que conhecem melhor a natureza da economia chinesa salientam que, para a segunda maior economia do mundo, as taxas de juro não são essenciais neste momento. “Mesmo que o Banco Nacional baixasse as taxas de juro para zero, isso não aceleraria a recuperação do mercado imobiliário”, afirma Peter Boockvar, do Bleakley Financial Group. A questão da construção e do imobiliário deve ser vista como um complexo especial de problemas com os quais o governo chinês terá de lidar durante muito tempo. Por outro lado, o banco central não precisa de estimular grande parte das actividades industriais e de serviços, que estão a desenvolver-se bastante bem. “O problema da China não é a oferta, é a procura”, alerta Brendan Ahern, da KraneShares, uma empresa de gestão de investimentos especializada na China.
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