O jornal “The New York Times” divulgou pormenores sobre as festas organizadas por Sean ‘Diddy’ Combs, que poderão levar à sua condenação, em tribunal, por extorsão e tráfico sexual.
De acordo com a acusação, ‘Diddy’ organizava várias maratonas sexuais em hóteis de luxo, às quais chamou ‘freak-offs’, e que seriam filmadas não só para seu entretenimento posterior como para chantagear os participantes. Nestas festas, o abuso de drogas era recorrente, e quaisquer danos que os quartos nesses hotéis pudessem ter eram encobertos pelo rapper e produtor.
Uma das vítimas citadas é Cassie, ex-namorada de Sean Combs, que terá sido coagida a ter relações sexuais com várias prostitutas, enquanto o rapper assistia. Na acusação, pode ler-se que ‘Diddy’ “encarava estes encontros forçados como o seu projeto artístico pessoal”.
Um vídeo divulgado em maio pela “CNN”, que mostra ‘Diddy’ a agredir violentamente Cassie, é citado como prova pela acusação. A cantora estaria, à altura, a abandonar uma destas festas. A acusação alega que no quarto de hotel de ‘Diddy’ estava presente pelo menos uma prostituta.
Já os seus advogados, que alegam que o músico está inocente de todas as acusações, alegam que todos estes encontros foram consensuais. “Apesar de poderem chocar algumas pessoas, não envolveram força, fraude ou coerção”, afirmaram em tribunal.
Segundo Damian Williams, procurador-geral do distrito sul de Nova Iorque, ‘Diddy’ “não fez isto tudo sozinho”, recorrendo a funcionários das suas empresas e a sócios próximos para organizar estas festas. A investigação, acrescentou, ainda prossegue.
Sean ‘Diddy’ Combs irá permanecer detido numa prisão federal em Brooklyn, após o juiz encarregue do caso lhe ter negado uma fiança.
