Está aberta nova frente de confronto nas relações externas espanholas. Às feridas por cicatrizar causadas por conflitos diplomáticos de maior ou menor intensidade com a Argentina ou a Venezuela, na América Latina, e Israel, Marrocos e a Argélia, em África e no Médio Oriente, soma-se uma rixa com o México, país com profundos vínculos históricos, culturais e económicos com Espanha.
A nova Presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, que tomará posse na próxima terça-feira, 1 de outubro, decidiu não convidar o rei de Espanha, Filipe VI, para os atos protocolares da passagem de poder. Este gesto é considerado “inamistoso” pelo Governo chefiado pelo socialista Pedro Sánchez. Espanha decidiu, por isso, não enviar qualquer representação oficial às cerimónias.