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Marcelo diz que "não acelera, nem trava candidaturas" o Belém

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Escolha de novo procurador-geral da República, negociações sobre Orçamento do Estado e presidenciais de 2026 – o Presidente da República saiu à rua em Belém para comprar um bolo e falou de todos os temas da atualidade. Incluindo a notícia do Expresso de que pretende reconduzir o almirante Gouveia e Melo como chefe de Estado Maior da Armada (CEMA) e, com isso, travar uma eventual candidatura presidencial.

O Presidente não apoia, não desapoia, não acelera, nem trava candidaturas” presidenciais, afirmou Marcelo, repetindo o que já tem sido sobre outras eventuais candidatura, como a de Marques Mendes: A” única intervenção que o Presidente tem em matéria presidencial é, daqui a um ano e um mês, marcar as eleições.”

Quanto às nomeações militares, lembrou que também aqui é preciso ter em conta a decisão do Governo e a vontade dos próprios. “Em relação ao Chefe de Estado Maior da Armada e ao Chefe de Estado Maior da Força Aérea, as reconduções são relativamente próximas e o processo é sempre o mesmo: o Governo propõe e o Presidente nomeia ou reconduz e o próprio tem de aceitar.”

Quanto a nomes em concreto, invocou a sua condição de comandante supremo das Forças Armadas para não “comentar em público” as escolhas que podem vir a ser feitas.

Já a escolha do chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) só cai no fim do mandato presidencial de Marcelo, que ainda admite escolher o sucessor do general José Nunes da Fonsecacuja mandato, segundo o PR, termina “oito dias antes da posse” do novo Presidente que será eleito em janeiro de 2026.

“O que é normal que se faça é que feita a proposta de governo, eu pergunte ao Presidente eleito desde janeiro”, afirmou Marcelo, explicando que já aconteceu assim na transição de Cavaco para si próprio em Belém. Nessa altura, em março de 2016, Cavaco escolheu o novo CEMGFA sob proposta do Governo, mas antes de nomear falou com presidente eleito, Marcelo.

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