Melania Trump culpa os democratas e os meios de comunicação social por alimentarem “uma atmosfera tóxica” que acabou por colocar em risco a vida do marido, Donald. Na primeira entrevista em mais de dois anos, a antiga primeira-dama dos Estados Unidos diz que está a ser dado poder às pessoas que “querem fazer-lhe mal”.
Na conversa que foi para o ar esta quinta-feira no canal Fox Newsem que esteve a promover o seu próximo livro, Melania contou que soube da tentativa de assassinato do marido, em julho, enquanto via televisão em casa. O antigo Presidente e atual candidato republicano ficou ferido num comício em Butler, na Pensilvânia, depois de um homem ter disparado a partir do telhado de um edifício próximo.
“Houve alguns dias de reportagem sobre o evento de 13 de julho e depois tudo ficou em silêncio. Então, eu tinha muitas perguntas. O que é que se está a passar? Isto não é normal”, relatou a ex-primeira-dama, que também diz ter sabido do mais recente alegado atentado contra a vida do marido, no campo de golfe de Trump na Flórida, através da televisão. Melania encara os dois episódios como “milagres”. “Acho que alguma coisa estava a olhar por ele. É quase como se o país precisasse mesmo dele.”
A antiga primeira-dama, que raramente tem aparecido em público ou na campanha para as presidenciais de novembro, partilhou ainda uma visão sobre a situação dos Estados Unidos. “O país está a sofrer. As pessoas não conseguem comprar os bens de primeira necessidade para as suas famílias. Temos guerras a decorrer em todo o mundo. Os soldados estão a morrer. Estavam a morrer sob esta administração devido a uma liderança fraca. A fronteira está aberta e é perigosa. Está a chegar muito fentanil, que está a matar os nossos jovens. É muito difícil de ver”, retratou.
