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Nova tecnologia de sensores promete menos readmissões para pacientes com insuficiência cardíaca

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Comitê de promoção com o quinto da esquerda (com o tubo vermelho) Cyrille Herkert.

Cyrille Herkert defendeu sua tese de doutorado no Departamento de Desenho Industrial no dia 24 de setembro.

Com sua pesquisa de doutorado, Cyrille Herkert, doutoranda e cardiologista em treinamento, oferece novos insights que podem ajudar a melhorar o atendimento a pacientes com insuficiência cardíaca usando tecnologia e telemonitoramento. Dr. Herkert está esperançoso para o futuro: “Estamos rastreando novas tecnologias que podem tornar possível melhorar o monitoramento de pacientes com insuficiência cardíaca em casa no futuro.” A insuficiência cardíaca é uma condição crônica em que o coração tem dificuldade para bombear o sangue, o que tem um impacto significativo na vida dos pacientes.

Telemonitoramento: atendimento remoto

Parte importante da pesquisa que realizou no Máxima MC e na TU Eindhoven focou no telemonitoramento, uma forma de monitorar remotamente pacientes com insuficiência cardíaca. Isso envolve pacientes medindo seus valores vitais em casa, como pressão arterial, frequência cardíaca e peso, que são então enviados digitalmente para o hospital.

Com base nestes dados, os prestadores de cuidados de saúde podem intervir prontamente, evitando assim hospitalizações. Esta abordagem dá aos pacientes mais controle sobre sua saúde e reduz a necessidade de visitas hospitalares frequentes.

Nova tecnologia de sensor para insuficiência cardíaca

Além de investigar os efeitos da telemonitorização em pacientes com insuficiência cardíaca, a dissertação também examina novas tecnologias de sensores que auxiliam na detecção precoce da deterioração da insuficiência cardíaca. Dispositivos vestíveis disponíveis comercialmente, como smartwatches e rastreadores de atividades, são úteis para pessoas saudáveis.

O estudo de Herkert descobriu que eles medem de forma menos confiável em pacientes cardíacos. Isto mostra que ainda são necessárias melhorias na tecnologia antes que ela possa ser amplamente utilizada para fins médicos, como o monitoramento de pacientes em casa.

Uma das tecnologias mais promissoras é o chamado cinocardiógrafo. Este dispositivo usa sensores no peito e na região lombar para medir as vibrações do coração e detectar alterações na atividade cardíaca.

A pesquisa mostra que esta tecnologia é boa na detecção de alterações na função cardíaca mesmo durante esforços leves. A tecnologia também parece medir diferenças no grau de retenção de líquidos em pacientes com insuficiência cardíaca.

Isto significa que o dispositivo pode ajudar a detectar precocemente a deterioração da insuficiência cardíaca, permitindo que os profissionais de saúde intervenham mais cedo e evitem complicações graves.

O que isso significará para os pacientes?

Estas inovações tecnológicas podem permitir que os pacientes com insuficiência cardíaca sejam melhor monitorizados em casa, sem necessidade de irem sempre ao hospital. Essa tecnologia pode contribuir para menos readmissões e maior qualidade de vida dos pacientes.

Oferece aos prestadores de cuidados de saúde a oportunidade de tratar os pacientes com mais precisão e eficiência, com menos encargos para o paciente e para o sistema de saúde.

Máxima MC continua comprometida com soluções inovadoras para melhorar o atendimento ao paciente. Com este estudo, eles estão dando um passo importante em direção ao futuro do atendimento personalizado e digital para pacientes cardíacos.

Título da tese de doutorado: Atendimento remoto e tecnologia de sensores no manejo da insuficiência cardíaca
Supervisores: Harold Kemps, Yuan Lu e Ruud Spee

Sua pesquisa fez parte Centro de Inovação MedTech de Eindhoven (e/MTIC) a parceria entre TU/e, Hospital Catharina, Máxima Medical Center, Kempenhaeghe e Philips.

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