Eça escreveu sobre adultérios, quebras do voto de castidade, ligações incestuosas, mas no magnífico “José Matias” (1897) é a ideia que domina, não o corpo. Aliás, no posfácio a esta edição, Ricardo Vasconcelos compara José Matias ao escrivão Bartleby, de Melville, homens oitocentistas (ou modernos?) que preferem a recusa à acção.