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PME portuguesas trabalham para superar expectativas

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3 mil candidaturas, 1250 PME selecionadas, mais de 400 mentores certificados, acima de 20 parceiros e seis áreas temáticas. Os números só por si já ajudam a fazer o balanço de um ano de Nova SBE Voice Leadership Initiative, e dão também base para os objetivos ambiciosos que os responsáveis do programa assumem: chegar às 5 mil PME até 2026 e cumprir o objetivo de acrescentar 2% ao PIB até lá.

O caminho para atingir as metas já vai a meio e o 1º aniversário do projeto que tem o Expresso como parceiro de mídia juntou muitas personalidades, entre mentores e PME participantes, no campus da Nova SBE em Carcavelos, para celebrar a ocasião e perceber como é que o trabalho está a gerar frutos. Seja com uma sessão de mentoria aberta ao público ou com a gravação de um episódio do podcast do Expresso, “O CEO é o limite” e sem esquecer o lançamento das candidaturas à segunda fase do projeto, que arrancam hoje.

O evento contou com a participação de Pedro Oliveira, dean da Nova SBE; José Pulido Valente, presidente do IPAMEI; Pedro Brito, associate dean da Nova SBE; Catarina Sampaio, coordenadora do Nova SBE Voice Leadership Initiative; Sara Almeida, formadora, embaixadora da comunidade de mentoria e coordenadora do Nova SBE Voice Leadership Initiative; Leonor Sottomayor, head of public affairs da Sonae; Mariana Pedroso, CEO da Architect Your Home; João Barros, CEO da Aquinos; e Miguel Ferreira, coordenador académico dos estudos Nova SBE Voice Leadership Initiative.

Conheça já a seguir as principais conclusões.

Expectativas

  • “Queremos ser a casa de todas as PME portuguesas e daqueles que querem levar a economia para a frente”, assume Pedro Oliveira.
  • O objetivo da Nova SBE é “produzir conhecimento com impacto direto na sociedade”, algo que faz parte do “ADN da escola” e “focar na investigação aplicada”.
  • Por isso também se encontram no processo de lançar quatro novos institutos, como o Digital Data and Design, em conjunto com a universidade de Harvard, ou o que será ligado à longevidade.

Transformação

  • Estamos perante um “programa que não foi definido em abstrato, mas que foi feito com os pés assentes na terra, tendo presente quem dele pode beneficiar”, defende José Pulido Valente.
  • O seu progresso é “essencial para o sucesso empresarial e para o sucesso do país”.
  • O responsável pensa que “as esperanças quanto aos resultados deste programa são muito elevadas” e que “as expectativas” serão “largamente ultrapassadas”.

Aproveitar potencial

  • 78% dos gestores no programa têm curso superior, quando em Portugal apenas 39% dos gestores de topo têm curso superior.
  • “Não estamos a conseguir chegar a gestores de PME que provavelmente precisam ainda mais do programa” admite Miguel Ferreira, algo que tentará ser corrigido na segunda fase.
  • 40% das empresas participantes têm menos de dez anos, o que é relevante porque os estudos indicam que “são as que mais crescem e criam mais emprego”. Importa também “apostar em marketing e internacionalização para crescer”, aponta Miguel Ferreira.
  • A nível nacional, apenas 6% das empresas são exportadoras” e 40% das que integram o programa “não implementou nenhuma rotina ligada à inovação”. Destas 24% são da área do comércio por grosso e retalho e 53% são micro.

O que se segue

  • “Só vamos conseguir ver o impacto daqui a algum tempo” mas “temos esperança que vá ser significativo”, considera Miguel Ferreira.
  • Será lançado também o maior estudo sobre o impacto da educação no crescimento e produtividade das PME em Portugal, dividido entre o impacto da formação e mentoria nas práticas de gestão, crescimento e produtividade e no impacto ambiental.
  • “A rede de mentores que estamos a construir não é só para o programa, é para o país”, acredita Pedro Brito. “Temos a oportunidade e responsabilidade de contribuir”.

Este projeto é apoiado por patrocinadores, sendo todo o conteúdo criado, editado e produzido pelo Expresso (ver Código de Conduta), sem interferência externa.

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