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Jornal “The New York Times” considera Kamala a “única escolha patriótica” para Presidente e decide apoiá-la oficialmente

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sabedoria, honestidade, empatia, coragem, contenção, humildade, disciplina — que ele mais carece”, acrescentou o jornal mais influente entre os meios de comunicação social progressistas norte-americanos.

Além destas “características desqualificantes”, o conselho editorial não deixou de abordar outras limitações que agravam a capacidade do magnata de cumprir os deveres de chefe de Estado: “muitas acusações criminais, a sua idade avançada, a sua falta fundamental de interesse em política e o seu elenco cada vez mais bizarro de associados”.

O jornal defende que Donald Trump não tem condições de ser Presidente e que essa “verdade inequívoca e desanimadora” deveria ser suficiente para que qualquer eleitor que se importe com o bem dos Estados Unidos e a estabilidade da sua democracia lhe negue o voto.

“Por essa razão, independentemente de quaisquer divergências políticas que os eleitores possam ter com ela, Kamala Harris é a única escolha patriótica para Presidente”, frisou, enaltecendo a carreira da candidata democrata como uma “dedicada funcionária pública que demonstrou cuidado, competência e um compromisso inabalável com a Constituição”.

Admitindo que alguns eleitores possam estar frustrados com as falhas do atual Governo em “consertar o que está quebrado”, desde o sistema de imigração às escolas públicas, aos custos de moradia e à violência armada”, o New York Times pediu diretamente aos norte-americanos que comparem o histórico de Kamala Harris com o de seu oponente.

“Harris é mais do que uma alternativa necessária”, escreveu o conselho, observando que, ao longo das últimas 10 semanas, a candidata democrata “ofereceu um futuro compartilhado para todos os cidadãos, além do ódio e da divisão”, além de um conjunto de “planos bem pensados” para ajudar as famílias americanas.

Ao traçar um contraste entre Donald Trump e Kamala Harris, o conselho editorial focou-se nos planos da vice-presidente para a economia, assistência médica, política externa e imigração como razões para elegê-la em vez do magnata republicano.

Embora o apoio do jornal a Kamala Harris seja importante, não é surpreendente, uma vez que o seu conselho editorial não apoia um republicano para Presidente desde Dwight Eisenhower, em 1956, de acordo com o jornal Politico.

Em junho passado, logo após o desempenho desastroso do atual Presidente, Joe Biden, no debate com Donald Trump, o prestigiado jornal publicou um editorial em que pediu ao chefe de Estado para desistir da corrida eleitoral e, alguns dias depois, publicou um artigo contundente de cinco partes contra a reeleição de Donald Trump.

“A menos que os eleitores americanos o enfrentem, Trump terá o poder de causar danos profundos e duradouros à nossa democracia. Isso não é simplesmente uma opinião dos críticos sobre o caráter de Trump. (…) É revelador que entre aqueles que temem uma segunda Presidência de Trump estejam pessoas que trabalharam para ele e o viram de perto”, observou hoje o conselho editorial.

Embora destacando aspetos positivos do primeiro mandato de Trump, como “quebrar décadas de consenso de Washington e levar ambos os partidos a lutar com as desvantagens da globalização, do comércio desenfreado e da ascensão da China”, o jornal indicou que mesmo quando o objetivo geral do ex-presidente possa ter tido mérito, “a sua incompetência operacional, o seu temperamento mercurial e a sua total imprudência muitas vezes levaram a maus resultados”.

“Kamala Harris é a única escolha”, conclui o editorial.

MEUMM //APN

Lusa/Fim

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