Durante vinte anos, duas investigadoras norte-americanas percorreram o nordeste brasileiro e compraram centenas de obras de arte popular. Queriam “compartilhar a cultura e a história do nordeste do Brasil e abrir portas para o entendimento nas Américas”.
Depois de terem sido exibidas nos Estados Unidos e no Canadá, as pinturas, esculturas e gravuras, mas também muitos objetos de uso religioso, como ferramentas, contas e vestes de Candomblé, e ainda objetos de uso diário, como as lâmpadas de lata e os brinquedos encontrados nos mercados vão regressar a casa. Por vontade das colecionadoras. Uma história com final feliz numa área em que nem sempre este é o desfecho.