Até aqui, a discussão do Orçamento do Estado para 2025 tem ficado centrada nas duas medidas – IRS Jovem e a descida de IRC – que podem definir o rumo político do país já que o PSD não as quer largar e o PS exige que caiam como condição para uma viabilização. Fora das negociações, o PCP vem agora tentar que o debate não fique apenas por estas duas propostas, mas que se alastre a todo o conteúdo como forma de provar que o documento não serve o país. A uma semana da entrega do OE no Parlamento, Paulo Raimundo defendeu que PSD, PS e Chega estão a procurar “reduzir a avaliação e escrutínio do OE a duas medidas fiscais” com o objetivo de “iludir o conjunto das opções de fundo”.