A guerra na Ucrânia já fez milhares de vítimas, incluindo rostos que representavam o lar de alguém. Eles eram seus pais, pais e mães. “Até três anos atrás, eu tinha uma vida completamente feliz e alegre”, diz o menino de apenas 11 anos, que teve que crescer rapidamente. Há uns bons seis meses, perdeu o pai, com quem, segundo ele, preferia andar de carro e dar voltas em estacionamentos vazios e cheios de neve. Ainda outra rapariga não vê o pai há mais de três meses, pois ele tem de estar sempre no quartel. E também há histórias de crianças que nunca ouviremos, porque não querem e não podem falar delas. Os voluntários da Caritas Eslovena testemunharam tudo isto em 10 dias e, com a ajuda do Ministério dos Negócios Estrangeiros, pela segunda vez, conseguiram transferir as crianças ucranianas para um ambiente melhor durante um curto período de tempo. Terminam as férias em Strunjan e voltam para casa com lembranças daquele que dizem ser o melhor, mais bonito e, acima de tudo, seguro país.
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