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Durante a sua visita a Scholz, Erdogan apelou ao aumento da pressão pela paz no Médio Oriente

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O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou hoje, durante a visita do chanceler alemão Olaf Scholz, ao mundo para aumentar a pressão pela paz no Médio Oriente. Enquanto houver conflitos na Palestina e no Líbano, não haverá paz na região, alertou. “Esperamos que todos os atores políticos tomem a iniciativa e parem com a política agressiva de Israel”, acrescentou.

Ao mesmo tempo, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou a crise humanitária na Faixa de Gaza numa conferência de imprensa após conversações com o chanceler alemão Olaf Scholz e sublinhou a necessidade de um cessar-fogo permanente e da entrega de ajuda humanitária.

Erdogan acusou novamente Israel de genocídio, mas Scholz rejeitou as suas acusações. “A Alemanha não acredita (…) que a acusação de genocídio seja justificada”, disse ele, segundo a agência de notícias alemã dpa. No entanto, enfatizou que as vítimas civis deveriam ser lamentadas igualmente, independentemente do lado em que estivessem. Ele também disse que Israel tem direito à legítima defesa, mas deve respeitar o direito internacional.






A Turquia quer integrar o avião militar Eurofihter Typhoon, produzido conjuntamente pela Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Itália, nas suas forças armadas cada vez mais poderosas. Diz-se que a Alemanha tem mais reservas sobre a venda.
Foto: Reuters


Os dois líderes também falaram sobre a cooperação na OTAN e na indústria de defesa. Scholz disse que a possibilidade de fornecer jatos Eurofighter à Turquia, iniciada pela Grã-Bretanha, ainda está numa fase inicial. “Isso ainda está em desenvolvimento”, enfatizou, segundo a agência de notícias Reuters.

Entre os temas das conversações estavam as expectativas de Ancara em relação à UE, incluindo a liberalização de vistos para os cidadãos turcos.

Erdogan também alertou para o fortalecimento da extrema direita e do ódio contra os muçulmanos na Europa e, neste contexto, expressou preocupação pelos mais de 3,5 milhões de habitantes da Alemanha que são de ascendência turca.

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