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“Estou-me nas tintas para o que as pessoas acham sobre música”: Billy Corgan fala do “preconceito” contra o metal

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Billy Corgan conversou com a jornalista Allison Hagendorf, para o programa dela, “The Allison Hagendorf Show”.

O líder dos Smashing Pumpkins foi questionado sobre o “preconceito” que organizações como o Rock and Roll Hall of Fame têm contra o metais pesadoscriticando o desprezo votado ao género.

“Sou um privilegiado: vi a primeira turnê do Iron Maiden com Bruce Dickinson, vi a turnê ‘Ride the Lightning’ do Metallica, vi o Judas Priest em 1982… Não dou a mínima para o que as pessoas pensam sobre música, porque a maior parte do que se pensa sobre música é preconceito”. começou dizendo.

“O que o metal faz é nos lembrar que nem todo mundo se importa com o voto esnobe. Se você cresceu no mundo em que eu cresci, com tantas e tantas pessoas para quem esse tipo de música fala de forma visceral, você sabe que não é para ser bonito.”

Corgan ainda afirmou que ‘Fade to Black’, do Metallica, salvou sua vida. “Essa música saiu quando minha avó estava morrendo de câncer. Salvou minha vida. Quando você tem desses momentos no rock n’ roll, há uma lealdade que se cria entre banda e fã”, explicou.

Os próprios Smashing Pumpkins, lembrou Corgan, foram alvo de preconceito por usarem riffs “metálicos” em suas canções. “Tinha bandas que faziam isso, mas em tom meio irônico. Nós abraçamos o metal de uma forma que fez as pessoas se sentirem desconfortáveis. E eu só pensava, ‘ainda bem’”, concluiu.

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