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Borderlands fracassa nas bilheterias com fim de semana de estreia de US$ 10 milhões

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Cartaz do filme Tiny Tina Borderlands

Novo filme de Blake Lively “It Ends With Us” pode estar voando alto em seu primeiro fim de semana de bilheteriamas o mesmo não pode ser dito de “Borderlands”. A adaptação dos populares jogos de tiro de ficção científica da Gearbox Software pode não conseguir quebrar a marca de US$ 10 milhões em sua estreia, após arrecadar apenas US$ 4 milhões em 3.125 locais (incluindo Imax e outros formatos premium) em seu dia de estreia.

Se nada mais, pelo menos um fim de semana de estreia de US$ 10 milhões combinaria bem com a pontuação de 10% no Rotten Tomatoes. O público também não está impressionado, com “Borderlands” obtendo um D+ CinemaScore com base na pesquisa de saída do dia da estreia. Nada disso é uma surpresa, dado que o burburinho em torno do filme tem sido principalmente negativo, e ele teve um caminho difícil para a tela grande. “Borderlands” originalmente encerrou as filmagens há mais de três anos, e passou por refilmagens dirigidas por Tim Miller (“Deadpool”) no ano passado. Os fãs ficaram perplexos com algumas das escolhas de elenco, como Cate Blanchett e Jamie Lee Curtis como personagens que eram cerca de 30 anos mais jovens do que eles nos videogames.

Os desajustes físicos poderiam ter sido superados (como prova o sucesso de Hugh Jackman no papel do rei dos shorts da Marvel, Wolverine), mas reboques sem brilho e críticas ruins fizeram pouco para atrair o público. E falando em Wolverine, certamente não ajuda que “Borderlands” esteja competindo com “Deadpool & Wolverine”, que está a caminho de arrecadar mais de US$ 50 milhões em seu terceiro final de semana. Já existe uma comédia de ação irreverente com personagens em trajes malucos dominando a bilheteria, e esta cidade não é grande o suficiente para dois deles.

Borderlands foi uma aposta que não valeu a pena

“Borderlands” sempre foi um tiro no escuro para a Lionsgate. Dar sinal verde para um filme PG-13 baseado em uma série de videogames alegremente violenta e contratar um diretor de filmes de terror cujo maior sucesso até agora chegou a US$ 81 milhões em todo o mundo foi uma aposta bem grande — que se tornou ainda maior pelo orçamento de US$ 110-120 milhões.

Mas, embora essa aposta não tenha dado certo, seria errado condenar os estúdios de Hollywood por correrem riscos. Primeiro, às vezes essas apostas dão certo. O primeiro filme “Deadpool” foi visto como um fracasso tão grande que a 20th Century Fox não quis fazê-lo de jeito nenhum. Quando finalmente recebeu sinal verde, foi com um orçamento escasso (para um filme de super-herói) de US$ 58 milhões. Após seu lançamento, “Deadpool” provou ao mundo que filmes de super-heróis com classificação R podem fazer sucesso nas bilheterias, e sua segunda sequência está a caminho de se tornar o filme com classificação R de maior bilheteria de todos os tempos. Histórias de sucesso como essa não acontecem sem que os estúdios assumam alguns riscos.

Mais importante ainda, enquanto o veredito sobre “Borderlands” é um polegar para baixo com um fim de semana de estreia para combinar, as apostas do estúdio podem ser uma bênção para os fãs, mesmo quando não compensam comercialmente. “Furiosa: A Mad Max Saga” deste ano foi uma prequela spin-off de um filme que mal empatou nas bilheterias. Como tal, seu orçamento de US$ 168 milhões provavelmente não foi financeiramente sensato — mas pagou por alguma selvageria seriamente proposital.

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