A polícia convidou Joe Ajaero, presidente do Congresso Trabalhista da Nigéria (NLC), para interrogatório sobre acusações relacionadas a suposta “conspiração criminosa, financiamento do terrorismo, crime de traição, subversão e crime cibernético”.
O Sr. Benson Upah, Chefe de Informação e Relações Públicas do NLC, divulgou isso em uma declaração disponibilizada aos jornalistas na segunda-feira em Abuja.
Upah disse que Ajaero foi convocado por meio de uma carta datada de 19 de agosto e assinada pelo ACP Adamu Mu’azu em nome do Comissário de Polícia e Inteligência.
A carta, de acordo com Upah, afirmava que o nome de Ajaero foi mencionado em investigações em andamento relacionadas aos supostos crimes.
“Consequentemente, a carta instruiu Ajaero a se apresentar no Complexo IRT, Abbattoir by Guzape Junction na terça-feira, 20 de agosto, às 10:00, ameaçando que um mandado de prisão seria emitido contra ele se ele não se apresentasse”, disse ele.
Upah disse que uma mensagem pessoal também foi enviada a Ajaero por um SP Moshood afirmando: “Estávamos na Casa Trabalhista para entregar isso (carta-convite), mas o lugar estava trancado, senhor”.
Upah disse que o NLC achou o acontecimento curioso porque havia trabalhadores no escritório até as 18h e Ajaero não foi chamado pelo seu título oficial de Presidente do Congresso Trabalhista da Nigéria.
“Claramente, não se ouviu falar da última invasão à sede do Congresso Trabalhista da Nigéria.
“Antes do ataque, o Congresso aconselhou o governo a dialogar com os organizadores do protesto, embora o Congresso tenha declarado claramente que não fazia parte do protesto.
“O Congresso criticou a polícia pela alta taxa de vítimas durante o protesto”, disse ele.
Upah acrescentou: “O Congresso, em seu comunicado ao NEC após a operação, expressou indignação com o comportamento da polícia e exigiu um pedido de desculpas tanto da polícia quanto do governo.
“Na sua conferência de imprensa mundial na última quinta-feira, o Congresso deu o alarme de que, caso algo acontecesse à liderança do Congresso ou a qualquer um dos seus membros, a polícia deveria ser responsabilizada.
“A pergunta que está na boca dos que sabem é: quem quer Joe Ajaero fora de circulação”.
