“The Questor Tapes” de 1973 foi um piloto fracassado muito mais fascinante, embora se possa ver como pode ser uma venda difícil. Robert Foxworth interpretou Questor, um androide que foi construído sob circunstâncias bizarras. Parece que um engenheiro robótico brilhante deixou para trás instruções sobre como construir um androide de alta tecnologia, mas apenas deixou partes das instruções para certos grupos. Isso foi para garantir que nenhuma equipe de engenheiros tivesse acesso aos segredos da construção de androides. O inventor também deixou para trás fitas de programação que, graças a um acidente, foram parcialmente apagadas.
Os engenheiros construíram o androide de qualquer forma, e deram a ele as fitas de programação que foram expurgadas pela nova programação. Quando o androide, Questor, desperta, ele foge e descobre que precisa localizar seu criador, ou então uma bomba nuclear secretamente escondida em seu abdômen explodirá (!). Questor, pode-se notar, é muito parecido com Data em “Star Trek: The Next Generation”. Ele é ingênuo e sem emoção, mas interessado na humanidade. Tanto Questor quanto Data, quando apresentados a uma potencial situação sexual, anunciam que são “totalmente funcionais”.
A grande reviravolta no final de “The Questor Tapes” é que o inventor de Questor também era um androide. De fato, androides têm vivido entre humanos por milênios, colocados lá por uma raça misteriosa chamada Masters, e encarregados de supervisionar a humanidade e guiá-la para a paz.
Novamente, temas de pacifismo mundial são incorporados à premissa de “Questor”, com uma pitada de “Eternals” de Jack Kirby adicionada para uma boa medida. Roddenberry abandonou seu show quando o estúdio fez muitas mudanças sem sua permissão. A série nunca se concretizou como resultado.
Agora pode-se ver por que Roddenberry queria tanto domínio sobre “Next Generation”. Ele queria algo que pudesse controlar e que contivesse suas ideias não adulteradas. Felizmente, essa série finalmente foi um sucesso.
