Home Bangladesh Cadeia humana da organização Adivasi Chhatra Kalyan em Khubi

Cadeia humana da organização Adivasi Chhatra Kalyan em Khubi

7
0

Adivasi Chhatra Kalyan Sanstha realizou um programa de cadeia humana em Hadi Chatwar da Universidade Khulna. Naquela altura, levantaram várias exigências, incluindo a resolução do conflito através da discussão e não de tiros.

O programa foi realizado na tarde desta sexta-feira.

O professor de disciplina de história e civilização, Abul Bashar, disse: ‘Aqueles que vivem nas montanhas são insultados como um pequeno grupo étnico. De 1971 até agora não conseguimos construir um Estado independente sem discriminação. Quero dizer àqueles que estão no poder que parem imediatamente com a tortura e a matança de tribais.’

Ele disse ainda: ‘Não há alternativa à negociação para resolver qualquer problema. Se necessário, deverão ser realizadas conversações bilaterais ou tripartidas, mas não podem ser disparados tiros. Todas as formas de regime militar devem ser interrompidas nas montanhas.’

A estudante da disciplina de história e civilização, Reshmi Chakma, disse: ‘Se todas as flores do mundo fossem rosas, então não teríamos recebido o elogio das flores Shiuli. Da mesma forma, se só existissem bengalis no Bangladesh, não teríamos um Bangladesh diverso. Nós, adivasis, temos a nossa própria cultura, língua e tradições. Queremos viver livremente como os outros. Queremos nossos direitos. Não estamos contra o exército, mas contra a junta nas montanhas. Queremos um julgamento exemplar da tortura exercida pelo exército sobre as tribos em nome da segurança nas colinas. Depois do golpe de Julho, pensámos que seríamos independentes como outros, mas isso não se concretizou.

Um estudante tribal disse que, mesmo se formos ao mercado, temos de pedir desculpas ao exército quanto à quantidade que iremos comercializar. Isto não pode continuar num país livre. Não queremos dividir Chittagong Hill Tracts do Bangladesh, mas queremos os nossos direitos. Assim como vocês amam Bangladesh, nós também amamos nossa pátria, Bangladesh.’

(Dhaka Times/20 de setembro/PS)

Source link