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Orçamento do Estado: primeiro-ministro e líder do PS com reunião marcada para sexta-feira

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O primeiro-ministro e o secretário-geral do PS vão reunir-se na próxima sexta-feira, às 15 horas, para debater o Orçamento do Estado para 2025, disse este domingo fonte do gabinete de Luís Montenegro.

A informação foi transmitida à Lusa cerca de uma hora depois de o primeiro-ministro ter enviado um comunicado às redações a acusar o secretário-geral do PS de “indisponibilidade recorrente”, alegando que estava a tentar marcar uma reunião com Pedro Nuno Santos sobre o documento desde o dia 4 de setembro.

Por outro lado, o partido socialista, em comunicado divulgado também este domingo, desmentiu a falta de disponibilidade. “As reuniões entre as lideranças do PS e do Governo têm sido alvo de contacto entre as duas partes, mas as agendas de ambos não permitiram ainda esse agendamento. Uma reunião marcada para a semana passada foi cancelada pelo Governo, depois de o PS ter exigido que da mesma fosse dado conhecimento público prévio”, defendeu.

Na quinta-feira, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse que o Governo ainda aguardava as propostas do PS e que não havia desenvolvimentos quanto a novas reuniões entre ambos. “Ninguém sabe o que é que o PS quer e é importante, sabendo que o Governo mantém a disponibilidade” para as negociações.

“Incompreensível e inaceitável” o comunicado de Montenegro

Numa nova nota enviada às redações, o PS considerou “incompreensível e inaceitável” a declaração de Luís Montenegro sobre o processo negocial do Orçamento, em concreto a suposta falta de resposta de Nuno Santos desde 4 de setembro.

“Trata-se de uma provocação e é uma atitude difícil de entender no quadro de boa fé negocial e do sentido de Estado que se exige de todos os intervenientes”, lamento o secretário-geral do PS em comunicado.

“O único objetivo deste tipo de comunicação só pode ser o de desviar a atenção dos outros temas que estão a marcar a atualidade – como os incêndios que assolaram o país na semana passada – e de criar indesejável instabilidade política”, acrescenta.

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