Hoje, a Eslovénia aumentou pela segunda vez a emissão de obrigações em euros a 10 anos com vencimento em 10 de março de 2034 nos mercados de capitais internacionais, desta vez em 750 milhões de euros. Com isto, o volume total emitido de obrigações com a designação RS93 e uma taxa de juro de cupão de três por cento aumentou para 2,75 mil milhões de euros.
O país testou o mercado de capitais internacional pela primeira vez em Janeiro com uma obrigação em euros a 10 anos marcada como RS93 e contraiu um empréstimo de 1,5 mil milhões de euros. Em março, com uma emissão adicional no valor de 500 milhões de euros, o endividamento total com este título de dívida pública aumentou para dois mil milhões de euros. Hoje, acrescentou 750 milhões de euros a este valor.
O sucesso da transação foi demonstrado pelo grande volume de procura por parte dos investidores, já que o valor final da carteira de encomendas ultrapassou os três mil milhões de euros, anunciou o Ministério das Finanças.
Pela manhã, a Eslovénia confiou ao Barclays, ao Deutsche Bank, ao Erste Group e ao JP Morgan o mandato para organizar a emissão de obrigações, com o objetivo de realizar a transação no mesmo dia.
Entre os investidores estão principalmente bancos
Entre os investidores, um bom terço deles vem da Alemanha, Áustria e Suíça, pouco mais de um quarto do Reino Unido, 13 por cento do Sul da Europa, sete por cento da Eslovénia, seis por cento da Europa Central e Oriental, seis por cento da França e os países do Benelux, cinco por cento da Escandinávia e três por cento do resto dos países. Entre eles estão principalmente bancos.
Paralelamente, em Fevereiro deste ano, pela primeira vez, o Estado emitiu também estes títulos públicos, que só podiam ser subscritos pelos cidadãos. O valor total desta emissão atingiu 261 milhões de euros, o seu prazo é de três anos e a taxa de juro é de 3,4 por cento.
No final de Agosto, a Eslovénia também emitiu as primeiras obrigações (de três e cinco anos) em ienes (estas obrigações de samurais) no valor de 50 mil milhões de ienes, o que significa cerca de 311 milhões de euros. Os títulos de três anos têm uma taxa de juros anual de 0,75% e os títulos de cinco anos têm uma taxa de juros anual de 0,89%. Para efeitos de proteção contra riscos cambiais, o Estado implementou uma troca de moeda no valor total da emissão. O custo real de financiamento do orçamento do Estado após câmbio de moeda é, portanto, de 3,031 por cento para as obrigações de três anos e de 3,088 por cento para as obrigações de cinco anos.
