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O KPK supostamente não encontrou violações na empresa de Golob

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A Comissão para a Prevenção da Corrupção (KPK) concluiu o processo de verificação dos riscos de corrupção na empresa Star Solar, propriedade do Primeiro-Ministro Roberto Golobe o exemplo da participação do Presidente da Assembleia Nacional Urške Klakočar Zupančič nos Jogos Paraolímpicos de Paris e em breve informará o público sobre as descobertas. Segundo informações não oficiais, porém, ela não encontrou nenhuma violação em nenhum dos dois casos.

Em conexão com a propriedade de Golob na Star Solar, o KPK recebeu um relatório no início de janeiro deste ano, que também considerou. Informamos que o Primeiro-Ministro já tinha informado à comissão que no processo de divórcio se tinha tornado o único proprietário da Star Solar, que na altura era oficialmente gerida pela sua filha Luna, uma estudante. A referida empresa está registada para a produção de electricidade e muitos ficaram confusos com o facto de a Star Solar ter feito negócios com a Borzen, operadora estatal do mercado eléctrico.

Fazer negócios com uma empresa estatal

Segundo dados da aplicação Erar, a empresa recebeu 460 mil euros de Borzen durante o atual governo, e um total de mais de 2,3 milhões de euros desde 2014. O KPK já anunciou em Janeiro que a Lei de Integridade e Prevenção da Corrupção para funcionários não proíbe a propriedade em empresas, mas que os negócios do sector público com essas empresas representam um certo risco de corrupção, pelo que a lei também prevê restrições, que apenas aplicar-se a negócios com a autoridade ou organização do setor público em que o funcionário ocupa o cargo. No caso de Golob, isto significa apenas limitar os negócios com o governo. Segundo nossas informações, a comissão analisou todos os contratos com Borzen desde 1º de junho de 2022, quando o atual governo assumiu, mas não encontrou nenhuma violação.

Este não é o único caso de Golob antes do KPK. No início de outubro, a comissão deverá interrogar o primeiro-ministro e convidar testemunhas no caso de uma investigação sobre suspeitas de violação de integridade relacionadas com o relatório sobre a alegada aplicação não autorizada de pressão sobre o ex-ministro do Interior. Tatjana Bobnar.

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