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Líder das forças de defesa de Israel diz às tropas que ataques aéreos servem para preparar uma “possível” incursão terrestre no Líbano

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O chefe do Estado-Maior General das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, informou o exército para “preparar o terreno” para uma possível entrada no Líbano, lê-se numa série de publicações colocadas na rede social X (antigo Twitter). Disse às tropas que os ataques aéreos dos últimos dias têm sido realizados para preparar uma “possível” invasão terrestre.

“Nós atacamos o dia todo tanto para preparar a área para a vossa possível entrada como para continuar a prejudicar o Hezbollah”, afirmou o líder das forças armadas durante uma visita às tropas na fronteira com o Líbano.

“Estamos a preparar o processo de manobra, o que significa que as vossas botas militares, as vossas botas de manobra, entram em território inimigo, entram em aldeias que o Hezbollah preparou como grandes postos militares avançados”, disse.

Avisou ainda que “o Hezbollah alargou hoje o seu círculo de fogo e, mais logo, receberá uma resposta muito forte”. Este aviso surge na sequência de um míssil disparado esta quarta-feira pelo movimento libanês contra a sede da Mossad, serviços secretos israelitas, em Telavive.

Dirigindo-se diretamente às tropas, Halevi afirmou que o confronto com os operacionais do Hezbollah no terreno demonstrará a superioridade do exército israelita. “Vocês chegam muito mais fortes do que eles, muito mais experientes do que eles, entram, destroem o inimigo ali, vão destruir as infraestruturas”, garantiu.

O objetivo desta missão é garantir o regresso seguro dos cerca de 60 mil cidadãos israelitas forçados a deslocarem-se do norte do país, junto à fronteira com o Líbano, devido ao fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah.

As afirmações do líder das forças armadas surgem um dia após o embaixador israelita junto das Nações Unidas, Danny Danon, ter afirmado que o país está aberto a ideias que aliviem as tensões no Líbano. “Não estamos ansiosos para iniciar uma invasão terrestre em lado nenhum… Preferimos uma solução diplomática”, disse.

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