Há uma semana, pagers explodiam nas mãos e bolsos de libaneses, alguns da milícia Hezbollah, outros civis, incluindo crianças. No dia seguinte, foi a vez dos walkie-talkies. Cerca de 40 pessoas morreram e 3000 ficaram feridas nestes dois ataques que foram atribuídos a Israel. É habitual Telavive não reclamar ações clandestinas da Mossad (serviços secretos), mas o silêncio está a dar azo a teorias em torno do tempo dos ataques: porquê agora?
Vários jornais internacionais, do “Washington Post” ao Al-Monitor, avançam que Israel estava com receio de que o Hezbollah suspeitasse das armadilhas nos aparelhos de comunicação e, por esse motivo, decidiu precipitar o ataque. O site de notícias independente pan-árabe escreve que dois membros do grupo islamita apoiado pelo Irão descobriram o plano da Mossad e conseguiram desarmar uma das bombas escondidas nos pagersenquanto outra explodiu.