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O terreno foi cercado com uma cerca de três metros e foi estabelecida vigilância policial, mas negam que seja um centro de refugiados

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O governo húngaro negou relatos de que está a construir um novo centro de migrantes perto da fronteira com a Áustria. Estão a ponderar dedicar a área, actualmente em remodelação, a acampamentos de jovens, anunciou quinta-feira o chefe do gabinete do primeiro-ministro húngaro. Gergely Gulyas.

A alegada criação de um centro para migrantes perto da aldeia de Vitnyed suscitou a oposição dos residentes locais, que também organizaram um protesto.

O governo austríaco também manifestou a sua oposição há alguns dias. Ministro do Interior Gerhard Karner ele ameaçou com um controle de fronteira mais rígido.

O terreno foi cercado com uma cerca alta

As especulações sobre o centro surgiram ao mesmo tempo que a reconstrução do terreno em torno de uma antiga escola que outrora abrigou refugiados ucranianos. Nas últimas semanas, a área circundante foi cercada com uma cerca de três metros e foi estabelecida vigilância policial constante. Também circularam fotos mostrando beliches no pavilhão esportivo.

Já em meados do mês, o governo húngaro rejeitou as especulações de que estava a estabelecer um novo centro de migrantes, o que foi confirmado por Gulyas na quinta-feira. “Se Bruxelas nos obrigar a aceitar migrantes, então não criaremos um campo de refugiados na fronteira austríaca, mas na Grand-Place, a praça principal de Bruxelas”, afirmou.

Primeiro-Ministro Húngaro Viktor Orbán há anos que se opõe aos imigrantes e tem estado envolvido em inúmeras disputas com Bruxelas devido ao seu desacordo com a política da UE. Entre outras coisas, o Tribunal de Justiça da UE condenou Budapeste a pagar uma multa de 200 milhões de euros por violar a legislação em matéria de asilo. Mas como a Hungria não pagou a multa, a Comissão Europeia pretende deduzir este dinheiro dos fundos europeus atribuídos ao país.

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