Na deterioração geral da situação internacional na área euro-mediterrânica – a guerra contra a Ucrânia, a destruição de Gaza, a latente guerra por procuração entre Israel e o Irão que ameaça transformar-se numa conflagração destrutiva, e (não nos esqueçamos) a situação tensa na fronteira entre a Arménia e o Azerbaijão – as pequenas notícias da semana passada, que vieram do Luxemburgo e dizem respeito à Catalunha, escaparam completamente ao radar mediático da maioria dos países europeus. Isto não é surpreendente: nos últimos anos, a questão catalã passou da lista de crises agudas para uma lista muito mais longa de conflitos violentos que podem, mais cedo ou mais tarde, explodir novamente face a uma Europa despreparada. “Depois disso, não há mais tempestade lanosa, mas o exército de bagres e outros ladrões no fundo das profundezas não passa pela água.”
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