Os militares dos EUA interceptaram vários bombardeiros russos e chineses no espaço aéreo internacional perto da costa do Alasca na quarta-feira.
Dois Tu-95 russos e dois H-6 chineses entraram no que é conhecido como Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, disse o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte em um comunicado na quarta-feira à noite.
As aeronaves foram “detectadas, rastreadas e interceptadas”, disse o NORAD. Elas permaneceram no ADIZ do Alasca e não entraram no espaço aéreo dos EUA.
Os bombardeiros foram interceptados por caças F-16 e F-35 dos EUA, juntamente com CF-18s canadenses e outras aeronaves de apoio, confirmou uma autoridade de defesa dos EUA à CBS News.
A autoridade disse que esta é a primeira vez que aeronaves russas e chinesas entram juntas na ADIZ do Alasca, e a primeira vez que H-6s chineses invadem o Alasca.
Embora a ADIZ do Alasca seja considerada parte do espaço aéreo internacional, ela é definida como uma área onde o espaço aéreo soberano dos EUA termina, mas “isso requer a pronta identificação de todas as aeronaves no interesse da segurança nacional”, de acordo com o NORAD.
A atividade dos bombardeiros russos e chineses “não foi vista como uma ameaça”, observou o NORAD.
Em fevereiro, os EUA detectou quatro aviões de guerra russos voando na ADIZ do Alasca, assim como outra aeronave militar russa em Maio de 2023.
E em fevereiro de 2023, aviões de guerra russos foram interceptados lá duas vezes em uma semana. E no mesmo mês, um balão espião chinês foi detectado perto do Alasca antes de finalmente cruzar os Estados Unidos continentais e ser abatido na costa da Carolina do Sul.
— Eleanor Watson contribuiu para esta reportagem.