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BLITZ 40 anos: “Era o meu ‘motor de busca’ para música nova”, Noiserv

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No momento em que entramos em contagem decrescente para a grande festa dos 40 anos da BLITZ, na Meo Arena, em Lisboa, a 12 de dezembro – com concertos de Xutos & Pontapés, Capitão Fausto, Gisela João e MARO –pedimos a músicos, promotores, jornalistas, radialistas e outras personalidades que vão ao baú resgatar memórias de quatro décadas de história, deixando-nos, também, uma mensagem para o futuro.

“Lembro-me das terça-feiras serem o dia mais esperado da semana. Depois de sair do Liceu, e sempre no mesmo quiosque em baixo da casa da minha avó, comprava o BLITZ ao Senhor Manel”, conta-nos Noiserv. “Estava sempre guardado, não fosse eu chegar atrasado”.

A sua própria música acabou por ser destacada na BLITZ. “A primeira vez que Noiserv apareceu escrito num jornal foi em 2005 e foi no BLITZ, aquando da minha participação no Termómetro Unplugged desse mesmo ano”, relata. “Numa altura em que tudo estava muito pouco digitalizado, para muitos, o BLITZ era o meio de eleição, com um carimbo de qualidade a nível de escolhas e de escrita”. “A versão jornal foi, sem dúvida, a minha primeira coleção musical. Seguiram-se os discos das bandas favoritas e um pouco mais tarde os instrumentos musicais. Até há muito pouco tempo tinha várias caixas de cartão com muitos exemplares, no cimo de um móvel em casa da minha avó”.

Para Noiserv, o maior contributo da BLITZ foi “a presença assídua e a atualidade constante”. “Era o meu ‘motor de busca’ para música nova, e foi com a BLITZ que sedimentei a minha paixão de ser músico. As reportagens dos concertos eram das minhas partes favoritas, e deixavam-me sempre apaixonado e sonhador”. Para o futuro, uma mensagem: “Que consigam continuar o seu contributo à música nacional, mantendo a qualidade e veracidade que me ajudou a crescer”.

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